Bem-vindo
ao portal web dos açores
Este
Portal Web é dedicado aos Açores, um grupo de nove ilhas verdejantes
situadas em pleno Oceano Atlântico. Neste site podem encontrar-se
pormenores sobre as ilhas, informação sobre viagens e estadias ou
as actividades que estas ilhas têm para oferecer. Pode ainda aceder-se
à nossa Webshop , the yellow pages, ou
partilhar fotografias dos Açores na Galeria
de Imagens.
Viagens, Voos, Hotéis e Férias Açores:
A Região Autónoma
dos Açores, parte integrante do Estado Português, é constituída
por nove ilhas e um conjunto significativo de ilhéus, designados
de Formigas. Situa-se a cerca de 1500 km (930milhas) de Lisboa e
a 3900km (2420milhas) dos Estados Unidos da América. Uma região
autónoma portuguesa define-se por ter um governo e um estatuto político
e administrativo próprios. O turismo assume uma forte importância
no arquipélago e é fácil perceber as razões que a isto conduzem:
mares azuis profundos, escarpas acentuadas, montes e vales verdejantes
com ribeiras e cascatas a correr entre eles, um conjunto de fauna
e flora com um sem-número de espécies endémicas, todos estes e outros
tantos factores contribuem para uma relação única entre serenidade
e adrenalina.
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O clima
no arquipélago é, em geral, prazenteiro, com tendência para um
crescente dos níveis de humidade e pluviosidade no sentido Nascente
– Poente. É, de um modo muito geral influenciado pelas correntes
do Golfo, pelos ventos quentes e secos do Norte de África e pelos
sistemas de pressões atmosféricas do Anticiclone dos Açores e
da mais longínqua Depressão da Islândia. As épocas de chuva moderada
e os relativamente elevados índices de humidade fizeram desde
sempre com que os Açores fossem bastante ágeis e receptíveis no
campo das culturas agrícolas e com que mantivessem sempre os tons
de verde na paisagem.
Geograficamente
situam-se na confluência de três grandes placas tectónicas (a
americana, a europeia e a eurasiática) e das respectivas falhas
(em particular da Dorsal Médio-Atlântica). É assim uma zona de
forte actividade vulcânica, onde se encontram algumas das mais
elevadas montanhas submarinas do globo, topos das quais constituem
as próprias ilhas.
Naturalmente
o arquipélago foi dividido em três grupos (que inclusive já constituíram
zonas administrativas): o Grupo Oriental, com as ilhas de Santa
Maria e São Miguel e os ilhéus das Formigas, o Grupo Central com
as ilhas da Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial e o Grupo
Ocidental com as ilhas das Flores e Corvo.
São
Miguel é das nove ilhas a maior em superfície. Em população, com
mais de metade da população do arquipélago, é também a mais populosa.
Sendo todas as ilhas associadas a uma côr, São Miguel é referida
como sendo a “ilha verde” devido às suas extensas pastagens e
às verdes florestas que recobrem as suas encostas. Diversos geysers
e nascentes de água quente acrescentam um especial interesse geológico
e botânico à ilha.
Santa Maria
é a ilha mais a Sudeste dos Açores e foi, também por consequência
deste facto, a primeira a ser descoberta. Uma das suas imagens
mais fortes, que de resto também acontece por todo o arquipélago,
é a dispersão dos povoados e habitações, em vez de se aglomerarem
como acontece sobretudo nos aglomerados de maior cariz urbano.
Santa Maria é de resto bastante conhecida pelos seus trabalhos
de barro e artesanato.
Os ilhéus
das Formigas mais não são do que formações rochosas entre São
Miguel e Santa Maria. Alguns não aparentam ser mais do que grandes
rochas. Não há vida animal ou vegetal significativa a habitar
estes ilhéus. Há todavia um farol que previne as embarcações contra
as rochas e escolhos que se podem tornar perigosos.
A ilha Terceira,
com uma forma aproximadamente oval alberga no seu centro um sistema
vulcânico, como acontece, por norma nestas ilhas. A ilha alberga
cerca de 50.000 habitantes, sendo a vertente Este da ilha a mais
povoada: é nela que se situam as suas duas cidades, Angra do Heroísmo
e Praia da Vitória, sendo que a primeira é a capital histórica
do arquipélago e é hoje Património Mundial, classificado pela
UNESCO.
A Graciosa,
a ilha branca, é, como o nome indica, tida como uma das mais formosas
dos Açores. Sendo uma das ilhas mais isoladas de todo o arquipélago
é também uma das mais surpreendentes de descobrir. Dentro deste
quadro incluem-se por exemplo a extraordinária praça central com
os seus dois lagos e enormes araucárias ou a surpreendente Furna
do Enxofre com a sua enorme abóbada a algumas dezenas de metros
abaixo do nível do solo.
São Jorge
é uma ilha longa e estreita: é a que melhor demonstra o fenómeno
do vulcão de tipo linear. A sua população ronda os 10.000 habitantes
e divide-se pelos concelhos de Velas e Calhetas. No cenário produtivo
predominam as árvores de fruto, os cereais e o gado bovino.
Na
ilha do Pico, fazendo jus ao nome, encontra-se a montanha mais
alta do país: a montanha do Pico. Passar ao largo da ilha de barco
reserva uma visão única da imponência desta ilha-montanha. A última
grande erupção nesta ilha deu-se em 1963, mas é pelo famoso vinho
do Pico e pela extinta caça da baleia (extinta na década de 80)
que a ilha é mais conhecida.
A ilha do
Faial é eventualmente a mais cosmopolita do arquipélago, por ser
ponto de encontro de inúmeras marinheiros dos quatro cantos do
mundo. Com grande parte da sua paisagem recoberta ciclicamente
de hortênsias (ou novelões, como são conhecidas nos Açores) é
tida como a ilha azul.
Já do outro
lado da Falha Dorsal Médio-Atlântica estão as ilhas das Flores
e Corvo. A das Flores é mesmo a que inclui o ponto mais ocidental
da Europa. Muitos dizem ser esta a ilha mais bela do arquipélago
por força dos seus encantos naturais, como são algumas fajãs e
quedas de água. É também, tradicionalmente das ilhas com maiores
índices de humidade e pluviosidade.
A ilha do
Corvo, tem associada ao seu próprio nome a côr negra. Não só é
a mais pequena do arquipélago como é que tem menor população:
cerca de 300 pessoas. Se por uma lado há uma grande familiaridade
entre as seus habitantes, com muitas pessoas a deixarem inclusive
as portas de casa abertas ou com a chave na porta, é por outro
lado uma ilha bastante isolada e com custos de manutenção bastante
elevados dado o seu grande afastamento dos maiores centros produtivos
e a sua baixa capacidade de infraestruturas portuárias e aeroportuárias.
Mar azul ou milhafre?
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É comum dizer-se que os Açores devem
o seu nome ao açor, uma ave de rapina, que se supunha
ser uma ave abundante nas ilhas pela altura da sua descoberta.
Todavia o açor nunca existiu nestas ilhas. Alguns historiadores
afirmam que o nome se deve a uma derivação da palavra
“azul” ou “azuis”, côr que era significativa na envolvência
das ilhas. Maioritariamente afirma-se contudo que o nome
deriva de um “primo” do açor, o milhafre (buteo buteo
rothschildi) que, este sim habita nas ilhas: poderá
ter havido um equívoco na identificação da espécie da
ave.
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